«A crise econômica global pode fazer com que o Brasil suba duas posições no ranking dos países com as maiores economias do mundo, pulando da décima para a oitava colocação. De acordo com os estudos divulgados por uma consultoria britânica, o Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR), o PIB brasileiro deve sofrer uma ligeira queda de 2008 para 2009 de US$ 1,7 trilhão para US$ 1,6 trilhão, ultrapassando os PIBs de Espanha e Canadá, fortemente atingidos pela crise.
Além do Brasil, a Índia também ganharia posições. Em 2007 o país era o 12º da lista e no ano que vem deve figurar na décima posição.
De acordo com a consultoria, a Grã-Bretanha deve despencar da quinta para a sétima posição no ranking das maiores economias globais, e do Canadá passará da nona para a 13ª posição.
O estudo do instituto, no entanto, não considera a chamada “paridade do poder de compra”, que ajusta os valores absolutos do PIB de acordo com o custo de vida em cada país. Se este valor fosse incluído na análise, o Brasil já seria a nona economia mundial e poderia aparecer na frente da Grã-Bretanha no ranking de 2009. O CEBR acredita que o Brasil precisaria de apenas dois trimestres com PIB (em dólares) abaixo do registrado em seu pico.
As economias da Grã-Bretanha e da Itália devem ser as mais prejudicadas pela atual crise econômica, segundo o centro, seguidas pela Espanha, Alemanha e pelo Canadá. Os PIBs britânico e italiano devem levar 18 trimestres para retornar ao nível registrado no pico, o espanhol 16 trimestres, o alemão 14 e o canadense 12. Já os Estados Unidos devem precisar de apenas nove trimestres nos quais o PIB ficaria abaixo do seu maior nível já registrado.
Das dez maiores economias atualmente, apenas a China escaparia de uma queda no PIB.
As maiores economias do mundo em 2009 serão (valores em trilhões de dólares): 1º- Estados Unidos (14,57); 2º- Japão (4,80); 3º- China (4,78); 4º- Alemanha (3,40); 5º- França (2,71); 6º- Itália (2,17); 7º- Grã-Bretanha (2,04); 8º- Brasil (1,59); 9º- Espanha (1,57); 10º- Índia (1,35)».
Citado de Portugal Digital.
Visto da Paisagem, a economia da língua forçará uma parceria estratégica (natural, diga-se de passagem) entre Portugal e o Brasil, neste terceiro ciclo da língua portuguesa em que já vivemos. Do que estamos à espera?
Porque Portugal tem sido Lisboa